SINAIS DE QUE O MÚSICO ESTÁ CORRENDO PERIGO

Postado por Daniel Souza terça-feira, novembro 30, 2010 0 comentários

A vida ministerial tem alguns "termômetros". É importante ficarmos de olhos bem abertos e atentos ao que está acontecendo conosco no presente, pois, é um sinal da realidade que nos espera no futuro.

Geralmente o músico não se preocupa com muita coisa a não ser com a própria música. Tendemos a imprudência, com nossa própria vida e, conseqüentemente, ministério.

Quero afirmar, porém, o amor e cuidado que o Senhor tem para com seus filhos. Não somos simplesmente músicos; somos filhos amados de Deus.

A área musical na igreja é tão preciosa e importante para cooperar com a vontade de Deus! É por essa razão que tem sido alvo das armadilhas do inimigo.

Estejamos atentos. Sejamos sóbrios e vigilantes, como nos ensina a palavra (1Pe.5.8).

A partir de algumas áreas analisaremos se nosso ministério corre perigo ou não. Que o Senhor nos ajude a ter um ministério firme e frutífero.

ÁREA 1 - Comunhão com Deus
. Pouco contato com a palavra – sinal de perigo
Deus se revela a nós através de sua palavra. Além disso, a palavra é um recurso poderoso para que sejamos santificados.
Não ler a bíblia é um dos piores males que podemos causar a nós mesmos. É um grande sinal de perigo.

Para meditar (Jo.5.39; Jo.17.17; Cl.3.16)

. Vida pobre de oração – sinal de perigo
Quem não ora não pode se considerar nem íntimo e nem dependente de Deus. Se a oração sempre teve destaque na vida de Jesus o que nos resta, músicos?

Para meditar (Ef.6.18; Cl.4.2; 1Ts.5.17)

. Desvalorização do jejum – sinal de perigo
O jejum nos ajuda muito na guerra contra a carne. Nosso ventre não é nosso deus (Fl.3.19). Quem nunca jejua deve questionar se de fato o espírito governa o corpo (Rm.12.1)

Para meditar (Mt.6.17,18; 2Co.6.4,5)

. Não ter tempo a sós com Deus – sinal de perigo
O Senhor sempre e em todo lugar está conosco e nós com ele. No entanto, relacionamento verdadeiro com Deus significa separar um tempo exclusivo para Ele. Prioridade e exclusividade são características do amor verdadeiro.
A bíblia nos mostra Jesus valorizando momentos a sós com o Pai.

Para meditar (Mt.14.23; Mc.1.35; Lc.5.16)

ÁREA 2 - Comunhão com a família
. Não investir tempo com a família (cônjuge, filhos, pais, irmãos – e isso individualmente) – sinal de perigo
Quem não investe tempo com sua família está edificando seu ministério na areia. A família necessita de tempo para fortalecer seus laços. Se os laços da família são frágeis, o músico também é frágil.
Muitos músicos estão vulneráveis aos ataques do diabo por não compreender a importância do investimento de tempo na família.
Músicos casados, vocês ainda separam pelo menos um dia para sair e namorar seu cônjuge? Músicos pais, vocês conseguem separar tempo exclusivo com seus filhos? Músicos solteiros, vocês tem irmãos? Vivem em comunhão com eles? Gostam de estar juntos?

Para meditar (Mt.22.37-39; Gl.6.9; Ef.5.16)

. Esconder a família – sinal de perigo
Conheci um cantor que retirava sua aliança do dedo e a guardava no bolso quando ia ministrar à igreja. Em outro caso, mantive uma amizade de vários anos com um irmão sem nunca ter conhecido sua família.
Muitos ministros nem pensam na possibilidade de ter a companhia de seus cônjuges e filhos nos lugares onde vão ministrar. Isto é um péssimo sinal. Permita conhecerem sua família.

Para meditar (Rm.12.10; 13.7)

. Se sentir incomodado no lar – sinal de perigo
Não é só no mundo que algumas pessoas preferem outros lugares a seu próprio lar. Infelizmente, esta é a realidade de alguns em meio à igreja.
Além de um porto seguro, o lar é também um lugar de aperfeiçoamento. Querido músico, você precisa de sua família mais do que pensa.
Se você não se sente à vontade em sua própria casa, algo está errado.
Conheço alguém que diz exercitar a renúncia todas as vezes que tem de sair de casa para ministrar. Em uma de suas músicas, Marcos Witt diz que só consegue ficar longe de seu lar por causa de Jesus. Ele expressa a saudade que sente de seus filhos nesta canção considerada, ao menos por mim, uma prova da saúde de seu ministério.

Para meditar (Pv.27.8; 1Pe.3.7)

. Não ver a família como o primeiro ministério – sinal de perigo
É impressionante e verdadeira a seguinte frase: “a família vem antes do ministério”.
A primeira responsabilidade que temos diante do Senhor é o cuidado com nossa própria família. E esse cuidado se torna prático através do amor do marido, da submissão da esposa, cuidado dos pais para com os filhos através do suprimento espiritual, emocional e físico, além da disciplina, da honra e obediência dos filhos a seus pais e do amor dos irmãos. Família e ministério se fundem.

Para meditar (Ef.5.22-6.4; Cl.3.18-21; 1Tm.3.5)


No amor de Jesus, Daniel Souza.

Os princípios que Davi usou para edificar um ministério musical - Parte 11

Postado por Daniel Souza segunda-feira, novembro 22, 2010 0 comentários

11. Um ministério estratégico (v.8)

O ministério musical de Davi era estratégico porque havia discipulado.
Mestres e discípulos conviviam juntos, interagindo e sendo aperfeiçoados mutuamente.

O jeito mais eficaz de uma pessoa se desenvolver é através do exemplo.

Esta é a força do discipulado. Num contexto de amor e serviço, alguém mais maduro e experiente, estimula alguém mais novo, mostrando através de seu exemplo o caminho que deve ser seguido.

Discipulado no ministério de música é muito bem vindo.

Pelo menos três áreas devem ser alvo de um forte discipulado na vida dos músicos: caráter; carisma; técnica.

No que diz respeito a caráter e carisma, Jesus é o modelo máximo.

Quero sugerir alguns aspectos da vida de Jesus para serem estudados e trabalhados no discipulado com os músicos:
. Mansidão e humildade (Mt.11.29);
. Serviço (Mt.20.25-28);
. Amor (Jo.13.34,35);
. Proclamação do evangelho (Jo.17.18);
. Perdão (Cl.3.13);
. Santidade (1.14-16)

A finalidade é que os músicos andem como Jesus andou e não como músicos, apenas. (1Jo.2.6)

Na questão técnica o estudo musical e os ensaios regulares ainda são as opções mais eficazes. Uma liderança capacitada espiritual e tecnicamente será um bom modelo para o desenvolvimento técnico da equipe.

Espero ter ajudado um pouco aos queridos amigos e irmãos.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

10. Um ministério verdadeiramente ministério (v.8)

Direitos e deveres. Palavras semelhantes com perspectivas diferentes.

No ministério devemos focar unicamente os deveres. Direitos e recompensas temos que esperar que venham de Deus. Ele é fiel e justo.

A sorte caía a todos. Os deveres eram designados a pequenos e grandes, mestres e discípulos.

Em meio a deveres, milagres podem acontecer. Lembremos o que aconteceu com Zacarias, pai de João Batista. Ele foi designado por sorte e no cumprimento de seus deveres ministeriais Deus lhe deu uma grande bênção: a promessa de um precioso e profético filho. (Lc.1.8-17)

É muito interessante meditar nos deveres dos levitas:

“Nm.1. 50 mas incumbe tu os levitas de cuidarem do tabernáculo do Testemunho, e de todos os seus utensílios, e de tudo o que lhe pertence; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; eles ministrarão no tabernáculo e acampar-se-ão ao redor dele. 51Quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando assentar no arraial, os levitas o armarão; o estranho que se aproximar morrerá. 52Os filhos de Israel se acamparão, cada um no seu arraial e cada um junto ao seu estandarte, segundo as suas turmas. 53Mas os levitas se acamparão ao redor do tabernáculo do Testemunho, para que não haja ira sobre a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas tomarão a si o cuidar do tabernáculo do Testemunho. 54Assim fizeram os filhos de Israel; segundo tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram”.

Tremendas sugestões de deveres!

Cuidar, levar, ministrar, acampar, desarmar, armar. Todos estes verbos associados aos deveres dos levitas para com o Tabernáculo do Testemunho de Deus.

Todos os deveres dos levitas diziam respeito a sua comunhão com o Senhor. Uma vida consagrada, centrada no Senhor.

Tudo tinha um significado. Cada utensílio do tabernáculo manifestava um propósito e mensagem de Deus, apontando para Cristo.

Músicos, temos deveres para com Deus. É mais que simplesmente manusear um instrumento. Tudo tem um significado e uma finalidade, segundo o propósito do Todo Poderoso.

Precisamos amadurecer bastante neste ponto e compreendermos a realidade espiritual em que estamos inseridos como músicos na casa de Deus.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

9. Um ministério abundante em número de pessoas (v.7)

O números deles, juntamente com seus irmãos, instruídos no canto do Senhor, todos eles mestres, era duzentos e oitenta e oito.

É muito gratificante quando podemos unir qualidade e quantidade. Davi e os chefes do serviço conseguiram tal proeza.

A qualidade dos músicos do ministério de Davi é confirmada nas palavras: instruídos e mestres.
Todos eles eram capacitados para realizar sua tarefa.

No entanto, ter duzentos e oitenta e oito mestres é, de fato, uma grande coisa.

Creio que a palavra “instruídos” nos ajuda a compreender como eles conseguiram tantos músicos. Através de um planejamento e estratégias que visam formar novos músicos poderemos multiplicar o número de pessoas para servir neste precioso ministério.

Tenho observado, ao longo de minha experiência como músico na casa de Deus, que uma das grandes virtudes da igreja é a transferência de conhecimento musical.

Canto coral, bandas, “nipes”, dos mais diversos e até grandes formações de orquestras podem ser encontrados nas mais diversas denominações. De onde vêm estes músicos? Em sua grande maioria são formados nas próprias igrejas. Qualquer irmão com algum conhecimento e boa disposição para compartilhá-lo realizará um importante trabalho em seu contexto de igreja.
Sempre existem pessoas dispostas a aprender no meio da igreja. É assim que o número de músicos de um ministério aumenta.

Outra coisa importante de se observar é estar aberto para envolver pessoas, mesmo com conhecimento limitado e pouca maturidade, para que possam crescer no exercício ministerial.
Os líderes precisam de sensibilidade para observar, entre os adolescentes, jovens e, até, idosos, todos os que podem receber investimento e ter sua oportunidade.

É importante, também, saber em que nível estes irmãos podem atuar. Evangelismo na rua, células, reuniões gerais, congressos, gravações, etc.

Onde meu conhecimento musical me permite atuar?

Por mais “simples” que seja o espaço que temos para desenvolver nosso ministério na igreja, temos que estar conscientes de que estamos ganhando experiência e sendo provados no item fidelidade.
Deus, no devido tempo, pode confiar novas tarefas, em novos níveis para os músicos que forem encontrados fiéis e assim aprovados pelo Senhor.

No amor de Jesus, Daniel Souza

8. Um ministério formado por pessoas capacitadas (v.7)

O verso em destaque diz que eles eram instruídos no canto do Senhor, sendo todos eles mestres.

Sem dúvida alguma eram pessoas capacitadas para exercer o ministério.

O nível era muito alto. Todos foram de tal forma instruídos que chegaram ao nível de mestres.

Como podemos entender melhor esta “capacitação”?

Capacitado é alguém preparado para exercer uma determinada tarefa.

Necessitamos de capacitação espiritual e técnica para trabalharmos no ministério de música a serviço do Senhor e de sua casa.

Davi sabia muito bem disto, pois ele mesmo tinha este perfil (1Sm.16.18).

A capacitação espiritual é necessária antes de tudo, porque Deus é Espírito e porque devemos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo.4.24).

Esta capacitação espiritual começa com o novo nascimento (Jo.3.6); e avança com a consagração de nossas vidas a Deus (At.6.4) e o enchimento constante do Espírito Santo (Ef.5.18).

A capacitação técnica também é necessária, porque se ela não é a essência, pelo menos é o veículo que transporta a essência.
A unção unida a uma boa técnica torna o ministério gracioso e glorifica a Deus, pois, tudo vem dele, a unção e a habilidade (Ex.31.1-6; Rm.11.36; Ap.4.11).

A capacitação técnica começa com estudo musical e muita prática. A bíblia enfatiza que Davi sabia tocar (1Sm.16.18). Isto é muito importante. Se não fosse não estaria na palavra de Deus. É perceptível a todos quem sabe tocar e quem não sabe; quem estuda e quem não estuda; quem é mestre no que faz e quem não é. A palavra de Deus nos exorta a tanger com arte e com júbilo (Sl.33.3).

Outro aspecto importante é que eles eram mestres. Isto significa que eles eram capacitados a fazer e também a ensinar. Mas depois comentaremos mais sobre isto.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

7. Um ministério que serve ao Senhor e a sua casa (v.6)

Como músicos do reino de Deus somos chamados para o mais alto posto deste reino: SERVIR.

Fomos chamados para servir a Deus e a sua casa. Chamados para o canto do Senhor e para o ministério de sua casa.

O canto do Senhor significa o ministério de sua casa. Não pode ser diferente.

O músico é um servo da casa de Deus. Fazendo o quê? Ora, um servo não escolhe o que faz, só fica a disposição para servir no que lhe for ordenado.

No que diz respeito a servir a casa do Senhor creio ser mais importante o “como” do que o “onde”. Por isso vamos meditar em alguns tópicos do “como servir o Senhor e a sua casa”.

Devemos servir ao Senhor e a sua casa com alegria (Sl.100.2)

A bíblia nos ordena a servir o Senhor com alegria. Por quê? Porque a alegria vem do Espírito Santo (Gl.5.22); a alegria é uma graça do reino de Deus (Rm.14.17).

Tudo flui quando estamos alegres. É o que as pessoas querem dizer quando falam “é bom fazer o que gosta”. Servindo ao Senhor e a sua casa com alegria estaremos fazendo o que mais nos realiza.


Devemos servir ao Senhor e a sua casa como bons despenseiros (1Pe.4.10)

O que temos de compartilhar com a igreja nós adquirimos na despensa de Deus. Não temos que inventar nada. O Senhor tem colocado a nossa disposição tudo o que é necessário para que a sua casa seja suprida. Sua graça é multiforme e o Senhor é doador por excelência. Basta ao músico ter consciência de que é um servo e que deve ser um bom despenseiro.


Devemos servir ao Senhor e a sua casa com os recursos que o Espírito Santo nos concede (1Co.12.7-11)

Existe uma pessoa que deve reger nosso ministério. Esta pessoa é o Espírito Santo de Deus.

Ao lermos os evangelhos conseguimos ver e, inevitavelmente, ficamos extremamente impressionados com a força e a eficácia do ministério de Jesus.

Lendo Atos 10.38 entendemos qual era o “segredo” de nosso Mestre.

Em 1Co.12.7-11 aprendemos sobre os maravilhosos recursos que o Santo Espírito de Deus manifesta naqueles que estão cheios dele e a sua disposição.


Devemos servir ao Senhor e a sua casa com as atitudes de Jesus (Mt.20.25-28; Jo.13.2-15)

As atitudes de Jesus eram geradas por REVELAÇÃO e DISPOSIÇÃO.

Jesus sabia que tinha vindo ao mundo para servir e não para ser servido.

Esta compreensão é fundamental. Muitos músicos ainda não entenderam isto. Muitos músicos ainda não receberam revelação desta verdade e por isso esperam que a casa de Deus os sirva, quando deveria ser o contrário.

No exercício de seu ministério Jesus se dirigiu aos pés de seus discípulos para lavá-los. MÚSICO, VOCÊ JÁ LAVOU OS PÉS DE ALGUM IRMÃO? Se não, você ainda não pode se considerar alguém que serve a Deus e a sua casa.


Devemos servir ao Senhor e a sua casa em total consagração a Deus (2Cr.29.11)

A consagração a Deus nos prepara para o serviço.

A consagração (dedicação total de nossas vidas a Deus) é um aspecto fundamental e extremamente importante para os músicos.

A falta de consagração caracteriza negligência, relaxo. E a palavra de Deus AMALDIÇOA O QUE FAZ A OBRA DE DEUS RELAXADAMENTE (Jr.48.10a).

Mãos a obra, meus irmãos!

No amor de Jesus, Daniel Souza.

6. Um ministério centralizado no Senhor (v.3,6,7)

Eles profetizavam em ações de graças e louvores ao Senhor; para o canto da casa do Senhor; para o ministério da casa de Deus; eram instruídos no canto do Senhor.

O Senhor era o centro daquele ministério. Jamais podemos cair no erro de fazer de nosso ministério algo que esteja centralizado no homem e não em Deus.

O maior desejo de um ministro deve ser agradar a Deus. O Senhor deve influenciar nossas motivações. Todo planejamento deve apontar para a glória de Deus.

Em várias passagens da bíblia conseguimos ver que o propósito de um ministério é centralizar a pessoa e a vontade de Deus (Rm.11.36). Já comentamos sobre o ministério do profeta Jeremias, a quem o Senhor deixou claro que sua vontade deveria ser realizada.

O que acontece quando Deus não é o centro? É possível isto acontecer?

Infelizmente isto já tem acontecido muito no cenário evangélico mundial. O que aconteceu com nações que outrora eram modelos de fé para o mundo? O que aconteceu com ministérios outrora tão usados por Deus? Com toda certeza, em algum momento tiraram o Senhor do centro.

Isto é possível acontecer. O próprio Jesus tratou fortemente com a igreja em Laodicéia. Jesus não estava nem dentro daquela igreja, quanto mais no centro dela. Ele estava fora, batendo a porta (Ap.3.20).

Quando o homem e sua vontade passam a ocupar o centro de um ministério e até da igreja, tudo começa a ir por água a baixo. Quando o homem está no centro o doce passa a ser amargo e o amargo passa a ser doce; o bem passa a ser mal e o mal, bem; a escuridade passa a ser luz e a luz, escuridade. O profeta Isaias foi enviado por Deus para corrigir isto em Israel (Is.5.20).

Tudo deve ser feito para a glória do Senhor. O ministério de música é uma importante ferramenta, para mostrar a direção certa, o alvo, o centro de tudo, que é o Senhor.

Jesus é o centro. Vamos olhar exclusivamente e firmemente para Ele (Mt.17.8; Hb.12.2).

No amor dEle, Daniel Souza.

5. Um ministério verdadeiramente sob autoridade espiritual (v.1-3,6)

Com um mínimo de sinceridade meus colegas músicos vão concordar que este é um dos nossos maiores desafios. Viver, andar e ministrar debaixo de autoridade é algo muito sério.

O texto diz que todos eles estavam sob a direção de seus pais. Geralmente o músico não aprecia a direção de outra pessoa. O que vemos ao longo dos anos que estamos envolvidos com música, é que os músicos, forçosamente se submetem e respeitam outros músicos, superiores a eles tecnicamente. Mas o que estamos abordando aqui é algo muito diferente e sério. Nós já falamos que este serviço de música é diferente, pois é para a glória de Deus. E foi o próprio Deus quem estabeleceu o princípio da autoridade.

A palavra de Deus não deixa dúvida alguma quando ordena que todo homem se sujeite às autoridades (Rm.13.1,2). Quem se opõe à autoridade resiste ao próprio Deus (2). É mais sério do que pensamos.

Não é necessária muita coisa para que os músicos se sintam “senhores” de si mesmos. Muitos músicos fazem o que querem, vão onde querem, e ninguém deve interferir em sua “carreira”. A carreira de alguém que não está sujeito a autoridade poder ter consequências drásticas. CUIDADO! Deus pôs a autoridade como proteção para o homem de uma forma geral.

Deus ordena que os filhos se submetam aos pais (Ef.6.1-3); Deus ordena que as esposas se sujeitem aos seus maridos (Ef.5.22-24); Deus ordena que os servos se sujeitem aos seus senhores (Ef.6.5-8); Deus ordena que os cristãos se submetam a seus pastores (Hb.13.17); até as autoridades na sociedade são ministros de Deus e devemos nos submeter a elas (1Pe.2.13-17).

Infelizmente um pouquinho de “evidencia” basta para que os músicos cristãos cometam um dos maiores erros que podem cometer: viver fora do “guarda-chuva” da autoridade. Alguns dizem: “agora vou desenvolver MEU ministério”. Temos que ser honestos e reconhecer que o que queremos é não mais ter alguém interferindo em nossa vida e não mais ter que prestar contas a ninguém. Achamos que cresceremos mais se andarmos por conta própria. Achamos que iremos mais longe se andarmos sozinhos. De novo soa em nossos ouvidos a música do Asaph, que diz: “quem anda sozinho pode ir mais rápido, mas nem sempre vai mais longe”. Ela pode ser aplicada também à questão da autoridade espiritual.

Depois que o homem decidiu assumir o controle de si mesmo, rejeitando o governo de Deus, ele vive em profunda crise neste assunto de autoridade. Mas creio que o Espírito Santo nos ajudará a compreender a importância deste assunto.

Querido músico, corra o mais rápido possível para debaixo do “guarda-chuva” da autoridade. Se arrependa, converse com sua liderança, com seus pastores. Se humilhe. Busque ajuda e conselho. Saia da independência. Deus te abençoará grandemente. Estar debaixo de autoridade é ficar protegido.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

Os princípios que Davi usou para edificar um ministério musical - Parte 4

Postado por Daniel Souza quinta-feira, novembro 11, 2010 0 comentários

4. Um serviço musical com finalidade profética (v.1,3)

O texto diz que eles foram separados para o ministério, com a finalidade de profetizar com seus instrumentos.
A musicalidade daquelas pessoas e seus instrumentos não eram o fim e, sim, um meio, um veículo para a profecia.

O que significa profecia? Profecia é a mensagem de Deus anunciada por meio de um profeta (dic. Almeida).

Vemos a confirmação desta definição de profecia no chamado de Jeremias. Deus lhe disse que ele deveria ir onde o Senhor lhe enviasse e deveria falar tudo o que o Senhor mandasse.

Todo ministério de música desprovido destes princípios absolutos não tem valor diante de Deus. Sem estas coisas não passaremos de músicos que fazem música simplesmente.

Somos músicos ou profetas? Temos algo mais que música para oferecer? Temos algum recado de Deus ou somente uma boa performance?

Não vamos entrar muito em detalhes mas vale a pena ressaltar as características que confirmam um verdadeiro profeta, segundo o chamado de Jeremias:
.o verdadeiro profeta é escolhido e constituído por Deus (Jr.1.4,5);
.o verdadeiro profeta está a serviço de Deus e totalmente submisso a Ele (Jr.1.7)
.o verdadeiro profeta é genuinamente inspirado pelo Senhor (Jr.1.9)
.o verdadeiro profeta realiza uma obra completa e eficaz, destruindo o que deve ser destruído e reconstruindo posteriormente, segundo a vontade do Senhor (Jr.1.10).

Até aqui já deu pra ver que é um trabalho muito sério. Quando um ministério de música não é profético, ele não passa de um entretenimento para a igreja. E ainda algo mais sério acontece, quando não há profecia, o povo se corrompe (Pv.28.19). É por esta razão que ao invés da igreja caminhar para a santificação, parece que ela está no sentido contrário. Muitas vezes ao invés de vermos pessoas libertas, vemos fortalezas e corrupção nos irmãos. Isto pode ser uma prova da ineficácia do ministério profético.

Este assunto é muito vasto e não dá para abordarmos de forma mais ampla aqui. No entanto, uma última observação deve ser feita a partir da questão: qual é uma das maiores características de um falso profeta?

Pois bem, um falso profeta, é óbvio, não traz a genuína palavra de Deus ou a manipula. E uma das formas que o falso profeta utiliza para levar adiante seus maus desígnios é LEVAR A MENSAGEM QUE O POVO QUER OUVIR E NÃO O QUE O POVO PRECISA OUVIR.

Foi assim com rei Acabe (1Re.22.1-25). Muitas vezes a igreja encomenda a profecia, como o mensageiro que foi chamar a Micaias (v.13). Muitas pessoas no meio da igreja acreditam que se a maioria está profetizando coisas boas para o “rei”, esta deve ser a regra para todos os demais profetas. A encomenda do mensageiro e a imponente presença do rei ainda chegaram a constranger Micaias (15). Mas enfim ele cumpriu o que era absoluto e inegociável para seu ministério: FALAR SOMENTE O QUE DEUS MANDA (14,16,17)

Os falsos profetas foram o fim para a vida e o reinado de Acabe. Ministérios assim representam um grande perigo para a igreja.

Que o Senhor levante músicos verdadeiramente proféticos nestes últimos dias. Músicos que profetizem a PALAVRA DE DEUS. Músicos cheios das escrituras (Jo.5.39); cheios da BÍBLIA (Cl.3.16). Esta é a verdadeira profecia.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

Os princípios que Davi usou para edificar um ministério musical - Parte 3

Postado por Daniel Souza quarta-feira, novembro 10, 2010 0 comentários

3. Um ministério com forte ênfase familiar (v.1-7)

Foram separados para o ministério os filhos de Asafe, Hemã e Jedutum. Além de que todos já eram filhos de Abraão, de Isaque e de Jacó.

As palavras “pai, filhos e irmãos” são repetidas várias vezes no contexto. Eles tinham tudo em comum. Eram da mesma família.

Não queremos deixar qualquer vazão a “nepotismo” religioso, apenas considerarmos que estes ministros realizavam seu trabalho na força da fraternidade e do amor. Eles eram irmãos. Tinham vindo de uma mesma linhagem. Não eram estranhos uns aos outros.

Onde e como podemos conseguir tantas pessoas da mesma família para edificarmos um ministério de música para a glória de Deus? NA IGREJA.

Deus sempre deixou claro que a igreja é sua família (Jo.1.12,13). Deus sempre quis muitos filhos; este é seu projeto. O Senhor é Pai por excelência e decidiu ter muitos filhos semelhantes a Jesus, seu primogênito (Rm.8.28,29).

As pessoas que precisamos encontrar para o ministério de música estão na igreja do Senhor Jesus.

Alguém pode dizer: mas isto é óbvio. Não é tão óbvio assim.

Como é um filho de Deus?
. é alguém que nasceu de novo (Jo.3.6,7);
. é alguém com poder para viver a nova vida (Jo.1.12);
. é alguém que flui na comunhão com seu Pai e seus irmãos (At.2.42);
. é alguém semelhante a Jesus (Rm.8.29).

Estas são as características básicas dos filhos de Deus.

Geralmente o talento musical sufoca estes princípios absolutos. Infelizmente alguns líderes colocam “estrangeiros” e “incircuncisos” no serviço musical (Ez.44.5-9). Basta que seja um bom músico ou um bom cantor para que não haja necessidade de ser genuinamente convertido a Jesus. Isto é algo muito sério.

Você que é músico na casa de Deus faça estas perguntas para si mesmo: eu já nasci de novo? Quando e como isto aconteceu? Quais os frutos do novo nascimento em minha vida?

Muitas vezes parece que o ministério é formado por pessoas estranhas umas as outras. Parece até que estamos juntos de colegas de trabalho e não de irmãos em Cristo. E em muitos casos ainda encontramos um clima de inimizade e competição; um absurdo para a família de Deus.

Um líder tem que checar a “certidão de nascimento espiritual” de seus músicos. Esta atitude nos poupa muito trabalho e muitas dores.

No amor de Jesus, Daniel Souza.

Os princípios que Davi usou para edificar um ministério musical - Parte 2

Postado por Daniel Souza terça-feira, novembro 09, 2010 0 comentários

2. Um ministério formado por pessoas com um claro chamado (v.1)

A palavra diz que Davi e os chefes do serviço separaram para o ministério os filhos de Asafe, de Hemã e Jedutum. A palavra “separou” tem um forte significado. Ela tem tudo a ver com santidade, consagração para realizar uma obra específica.

Houve uma distinção. Alguns foram chamados para um trabalho específico. Este trabalho exigiria muita dedicação e por isso deveriam se concentrar em sua função.

A palavra santidade significa separação. Entendemos que estes músicos deveriam se santificar para executarem este ministério.

É o mínimo para aqueles que querem servir ao Senhor. Deus é santo e aqueles que Ele chama também devem ser santos (Lv.21.6;1Pe.1.15,16).

Será que os músicos da casa de Deus estão conscientes da responsabilidade que tem diante de Deus?

Não basta saber tocar e cantar. É necessário revelação de que fomos separados para um ministério que, assim como qualquer outra função na casa de Deus, EXIGE SANTIDADE.

Infelizmente muitos músicos ainda não se separaram do pecado. Muitos dos que estão tocando e cantando na igreja ainda estão de braços dados com a prostituição, com a impureza, com a pornografia através da Internet e de literaturas em geral. Muitos estão em rebeldia e desobediência a seus pais e pastores. Muitos estão usando o ministério como “status” para seus próprios interesses.

Infelizmente esta é a verdade. Comece a orar que Deus vai trazer a luz a realidade do ministério de música de sua igreja. Ore e jejue por isso.

Músicos, é necessário separação total do pecado e do mundo para servirmos ao Senhor e edificarmos a igreja.

Um outro aspecto importantíssimo sobre santidade é que fomos separados do mundo e do pecado PARA DEUS. Ao mesmo tempo em que nos afastamos do pecado, devemos nos aproximar de Deus.

Por isso é necessário que o músico que foi separado para o ministério se aparte da injustiça e se apegue fortemente ao Senhor. Como isto pode acontecer? Através da meditação na palavra e da prática da oração (At.6.4). Infelizmente hoje na igreja do Senhor Jesus existem muitos músicos com vida débil no conhecimento da palavra e na prática da oração. Quem disse que músico não precisa de palavra e de oração? Volto a dizer, não basta saber tocar e cantar. Esta música não é qualquer música. É música a serviço de Deus e de sua igreja. SANTIDADE AO SENHOR! (Ex.28.36; 39.30).

No amor de Jesus, Daniel Souza.

Os princípios que Davi usou para edificar um ministério musical

Postado por Daniel Souza segunda-feira, novembro 08, 2010 2 comentários

Davi edificou um precioso ministério musical. Foi uma época muito singela em Israel. Um tempo de muita prosperidade e manifestação da glória de Deus.

Davi, além de rei, era músico e muito sensível a esta área (1Sm.16.16-23). Ele sabia que um bom ministério musical poderia cooperar bastante para honrar seu Deus e abençoar a nação.

Davi foi muito zeloso com as coisas do Senhor. Ele sempre se preocupou em fazer o melhor. Por mais que isto lhe custasse algum preço ou sacrifício (1Cr.21.24).

Princípios absolutos foram usados por Davi para organizar um tremendo serviço com a música. Vejamos o que a bíblia nos mostra sobre isto:

1Cr.25. 1 ¶ Davi, juntamente com os chefes do serviço, separou para o ministério os filhos de Asafe, de Hemã e de Jedutum, para profetizarem com harpas, alaúdes e címbalos. O rol dos encarregados neste ministério foi:
2 dos filhos de Asafe: Zacur, José, Netanias e Asarela, filhos de Asafe, sob a direção deste, que exercia o seu ministério debaixo das ordens do rei.
3 Quanto à família de Jedutum, os filhos: Gedalias, Zeri, Jesaías, Hasabias e Matitias, seis, sob a direção de Jedutum, seu pai, que profetizava com harpas, em ações de graças e louvores ao SENHOR.
4 Quanto à família de Hemã, os filhos: Buquias, Matanias, Uziel, Sebuel, Jerimote, Hananias, Hanani, Eliata, Gidalti, Romanti-Ézer, Josbecasa, Maloti, Hotir e Maaziote.
5 Todos estes foram filhos de Hemã, o vidente do rei e cujo poder Deus exaltou segundo as suas promessas, dando-lhe catorze filhos e três filhas.
6 Todos estes estavam sob a direção respectivamente de seus pais, para o canto da Casa do SENHOR, com címbalos, alaúdes e harpas, para o ministério da Casa de Deus, estando Asafe, Jedutum e Hemã debaixo das ordens do rei.
7 O número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto do SENHOR, todos eles mestres, era de duzentos e oitenta e oito.
8 Deitaram sortes para designar os deveres, tanto do pequeno como do grande, tanto do mestre como do discípulo.

Os princípios usados por Davi foram:

1. Um ministério estabelecido por uma liderança plural (v.1)

O texto diz que Davi edificou este ministério junto com outras pessoas. Como é bom contarmos com auxílio para realizarmos a obra de Deus!

Sempre me lembro de uma música do Asaph que diz “quem anda sozinho pode ir mais rápido, mas nem sempre vai mais longe”.

É bem verdade esta canção. Davi era um homem, um guerreiro, um músico e um rei muito capaz, mas não trabalhou sozinho.

Exceto em Cristo, Deus não concentrou em nenhum outro homem todas as coisas. A pluralidade e a cooperação mútua são princípios de Deus. Deus nos fez dependentes uns dos outros. É muito estranho e contra a vontade de Deus uma pessoa descartar a ajuda de outros. O reino de Deus é um reino de cooperação.

Existe sabedoria na multidão de conselheiros (Pv.11.14; 15.22; 24.6). Com toda certeza cada chefe, junto com o rei Davi pode contribuir para a excelência e a eficácia deste ministério.

Vou ainda mais longe. Creio que muitos irmãos e pastores, por mais que não sejam músicos, tem muito a acrescentar e enriquecer ministérios de música. Existem ministérios que estão perdendo muito por ignorar a sabedoria de homens e mulheres de Deus. Preste mais atenção naqueles que tem se chegado a você, querido líder ou músico. Aprenda a ouvir o Senhor através destes irmãos. Deus pode ter enviado estas pessoas para que através de seus conselhos você possa prosperar.

E ainda quero deixar uma palavra de estímulo aos pastores e irmãos no geral que se constrangem em participar do ministério de música, dando sua cooperação, conselho ou até opinião. Você pode pensar: “eu não entendo nada de música”. Pois, bem, esta é uma música diferente. Ela está a serviço de Deus e de sua casa. Tenho certeza de que você conhece o Senhor e vive em comunhão com Ele. Tenho certeza de que você deseja agradar a Deus. Tenho certeza de que você tem se consagrado à oração e a palavra de Deus. Tenho certeza de que o Espírito Santo tem dado sabedoria e manifestado seu amor em tua vida, meu irmão ou irmã. Por isso e muito mais você é extremamente útil e não pode se omitir.

Comece orando e dê sua parcela de cooperação ao ministério de música que está perto de você. O Senhor é contigo!

No amor de Jesus, Daniel Souza.

Ai!

Postado por Daniel Souza quinta-feira, novembro 04, 2010 0 comentários

Quem já não disse “ai”?

Ai é uma expressão de dor, de sofrimento. Quando alguém pronuncia esta pequenina palavra, com certeza, é porque as coisas não vão bem.
Interessante é o fato desta expressão de dor ser repetida por diversas vezes na palavra de Deus.
Em alguns casos quem estava em meio a alguma angustia a pronunciava. Em outros casos, “ai” era pronunciado como um sinal de advertência e como um prenúncio de um juízo.
Selecionamos alguns “ais” para que possamos meditar e até aplicar em nossa própria vida.

Assim diz o Senhor:

. “... ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.” (Ec.4.10b)

. Ai de ti, ó terra cujo rei é criança e cujos príncipes se banqueteiam já de manhã.” (Ec.10.16)

. “Ai do perverso! Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram.” (Is.3.11)

. “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!” (Is.5.8)

. “Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!” (Is.5.11)

. “Ai dos que puxam para si a iniqüidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro!” (Is.5.18)

. “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” (Is.5.20)

. “Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Is.5.21)

. “Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte, 23os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça!” (Is.5.22)

. “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão, 2para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!” (Is.10.1)

. “Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece?” (Is.29.15)

. “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado!” (Is.30.1)

. “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor!” (Is.31.1)

. “Ai de ti, destruidor que não foste destruído, que procedes perfidamente e não foste tratado com perfídia! Acabando tu de destruir, serás destruído, acabando de tratar perfidamente, serás tratado com perfídia.” (Is.33.1)

. “Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça.” (Is.45.9)

. “Ai daquele que diz ao pai: Por que geras? E à mulher: Por que dás à luz?” (Is.45.10)

. “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!” (Jr.23.1)

. “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito sem nada ter visto!” (Ez.13.3)

. “Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” (Ez.34.2)

. “Ai deles! Porque fugiram de mim; destruição sobre eles, porque se rebelaram contra mim! Eu os remiria, mas eles falam mentiras contra mim.” (Os.7.13)

. “Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais vós o Dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz.” (Am.5.18)

. “Ai dos que andam à vontade em Sião e dos que vivem sem receio no monte de Samaria ...” (Am.6.1)

. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!” (Mt.23.13)

. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mt.23.15)

. “Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação.” (Lc.6.24)

. “Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.” (Lc.6.25)

. “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.” (Lc.6.26)

. “Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.” (Lc.11.42)

. “Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças.” (Lc.11.43)

. “Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!” (Lc.11.44)

. “Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais.” (Lc.11.46)

. “Ai de vós! Porque edificais os túmulos dos profetas que vossos pais assassinaram. 48Assim, sois testemunhas e aprovais com cumplicidade as obras dos vossos pais; porque eles mataram os profetas, e vós lhes edificais os túmulos. 49Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão, 50para que desta geração se peçam contas do sangue dos profetas, derramado desde a fundação do mundo; 51desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e a casa de Deus. Sim, eu vos afirmo, contas serão pedidas a esta geração.” (Lc.11.47-51)

. “Ai de vós, intérpretes da Lei! Porque tomastes a chave da ciência; contudo, vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.” (Lc.11.52)

. “Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!” (Lc.17.1)

. “... o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído!” (Lc.22.22)

. “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá. 12Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; 13ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre.” (Jd.1.11-13)

. “Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!” (Ap.8.13)


Ai! Deus tenha misericórdia de nós!

No amor de Jesus, Daniel Souza.

ARREPENDIMENTO

Postado por Daniel Souza quarta-feira, novembro 03, 2010 0 comentários

O que significa arrependimento?

Metanóia (grego) – significa uma mudança de mente / coração – mudança de atitude interior que resultará numa mudança de atitudes exteriores

FAÇO O QUE QUERO → VIVO PARA FAZER A VONTADE DE DEUS
Independência Dependência

É como uma árvore com sua raiz e seus frutos

O homem também tem sua raiz (mente / coração) e seus frutos (obras / atitudes)

De que o homem deve se arrepender?

De sua independência de Deus. De querer ser seu próprio “deus”. De governar sua própria vida. De decidir independente de Deus o que certo e errado, bem e mal. (ver Adão)

O problema do homem não está somente no que ele faz mas no que ele é.
Isso nos ajuda a compreender melhor a questão dos pecados. O homem comete pecados porque é pecador. E o homem é pecador quando vive independente de Deus, fazendo sua própria vontade.

Nossas atitudes refletem o que somos.

Qual a importância do arrependimento?

O arrependimento é o primeiro passo para que a comunhão entre o homem e Deus seja restaurada (Ef.2 traça nosso perfil no passado “...fazendo a vontade da carne e dos pensamentos...”v.3). Em Romanos 5.1 Paulo diz que Cristo restaurou a paz entre nós e Deus. Em Atos 10.36 Pedro revela que o evangelho de Jesus é o evangelho da paz.

O arrependimento foi pregado por Jesus, por João Batista, pelos apóstolos e deve ser pregado pela igreja.
Não há como entrar no reino de Deus (não só um lugar mas uma condição de vida) sem arrependimento. Ele faz parte da porta de entrada no reino de Deus. É a primeira experiência de qualquer pessoa que deseja ser governada pelo Senhor.

. Sem arrependimento não há perdão dos pecados (At.3.19) – arrependimento e conversão (mudança interior e exterior) cancela (torna sem efeito) os pecados;
. Sem arrependimento não há salvação (2 Co.7.10);
. Sem arrependimento não há libertação. A verdadeira libertação acontece quando somos libertos de nós mesmos.

Como se dá o arrependimento?

Tudo começa com a longanimidade de Deus. É ela que nos leva a arrepender-nos. (Rm.2.4) Deus é rico em bondade, tolerância e longanimidade.

A longanimidade de Deus significa que seu amor e bondade precedem seu juízo. Em sua longanimidade, Deus espera a mudança de atitude do homem para com ele. É um tempo determinado por Deus que varia segundo sua soberana vontade e justiça.

Quais as evidências do arrependimento?

. A princípio, tristeza (2Co.7.10) – é impossível ser esclarecido e não ficar triste
. Depois, fé (Mc.1.15) – tristeza sem fé = remorso = Judas.
. Por último, manifestação dos frutos do arrependimento (Mt.3.8; Lc.19.8; At.26.20)
A grande prova do arrependimento é a mudança.

No amor de Jesus, Daniel Souza.